terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Decola
Essa música é lindaaaa...
Me lembra Pais e Filhos
Mas vale a pena ler...
É do Falamansa...
"Tudo começou
voa comigo e mostra
Você sempre disposta
Já de cara aceitou
Sempre me ensinou
Vai nessa vida, aposta
Voa pro que mais gosta
Me incentivou
Mãe, eu te avisei na hora de sair
Olha, eu não volto se eu não conseguir
Faz muito tempo e eu aqui de volta
Pai, tem tanta gente boa por aí
Com essa missão, que é de fazer sorrir
Felicidade, essa é minha escola
Bora que o vento não me derrubou
E a turbulência por aqui passou
Aproveita e decola ..
Atrás do teu sonho, meu amor
Vou atrás, vou atrás ..
Levo o amor a alegria e a paz ...
Decola eu quero é mais!"
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Inquilinos
"Ninguém é responsável pelo funcionamento do mundo. Nenhum de nós precisa acordar cedo para acender as caldeiras e checar se a Terra está girando em torno do seu próprio eixo na velocidade apropriada e em torno do Sol, de modo a garantir a correta sucessão das estações. Como num prédio bem administrado, os serviços básicos do planeta são providenciados sem que se enxergue o síndico - e sem taxa de administração. Imagine se coubesse à humanidade, com sua conhecida tendência ao desleixo e à improvisação, manter a Terra na sua órbita e nos seus horários, ou se - coroando o mais delirante dos sonhos liberais - sua gerência fosse entregue a uma empresa privada, com poderes para remanejar os ventos e suprimir correntes marítimas, encurtar ou alongar dias e noites, e até mudar de galáxia, conforme as conveniências do mercado, e ainda por cima sujeita a decisões catastróficas, fraudes e falência.
É verdade que, mesmo sob o atual regime impessoal, o mundo apresenta falhas na distribuição dos seus benefícios, favorecendo alguns andares do prédio metafórico e martirizando outros, tudo devido ao que só pode ser chamado de incompetência administrativa. Mas a responsabilidade não é nossa. A infra-estrutura já estava pronta quando chegamos. Apesar de tentativas como a construção de grandes obras que afetam o clima e redistribuem as águas, há pouco que podemos fazer para alterar as regras do seu funcionamento.
Podemos, isto sim, é colaborar na manutenção da Terra. Todos os argumentos conservacionistas e ambientalistas teriam mais força se conseguissem nos convencer de que somos inquilinos do mundo. E que temos as mesmas obrigações de qualquer inquilino, inclusive a de prestar contas por cada arranhão no fim do contrato. A escatologia cristã deveria substituir o Salvador que virá pela segunda vez para nos julgar por um Proprietário que chegará para retomar o seu impovel. E o Juízo Final, por um cuidadoso inventário em que todos os estragos que fizemos no mundo seriam contabilizados e cobrados.
- Cadê a floresta que estava aqui? - perguntaria o Proprietário. - Valia uma fortuna.
E:
- Este rio não está como eu deixei...
E, depois de uma contagem minuciosa:
- Estão faltando cento e dezessete espécies.
A humanidade poderia tentar negociar. Apontar as benfeitorias - monumentos, parques, áreas férteis onde outrora existiam desertos - para compensar a devastação. O Proprietário não se impressionaria.
- Para que eu quero o Taj Mahal? Sete Quedas era muito mais bonita.
- E a Catedral de Chartres? Fomos nós que construímos. Aumentou o valor do terreno em...
- Fiquem com todas as catedrais, represas, cidades e shoppings, quero o mundo como eu o entreguei.
Não precisamos de uma mentalidade ecológica. Precisamos de uma mentalidade de locatários. E do terror da indenização."
Massa
É muito massa o livro O mundo é bárbaro - e o que nós temos a ver com isso, de Luis Fernando Verissimo. Cheio de seu humor crítico, Verissimo sabe como encaixar perfeitamente o drama atual de um mundo caótico em histórias cheias de humor. Olhem como começa:
Adoooooooooooooooooooooro Verissimo...
"No filme O Exterminador do Futuro, um schwarzenegger é mandado ao passado para matar a mãe de um líder revolucionário que está incomodando o governo. Matar o inimigo pela raiz, por assim dizer. A lógica é inatacável: se não nascer no passado, o problema não existirá no futuro. Muita gente já deve ter imaginado o que faria se tivesse o mesmo poder de voltar atrás para alterar um detalhe, refazer uma escolha, corrigir uma bobagem e mudar sua vida. Há quem diga que a primeira tarefa do hipotético exterminador deveria ser voltar 508 anos, se postar na praia e, à aproximação dos barcos de Cabral, começar a agitar os braços e gritar: 'Não! Não!'."
Adoooooooooooooooooooooro Verissimo...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Cogito, ergo sum
É, faz tempo que não escrevo alguma coisa. Por mim, seria todo dia, mas o tempo, esse sim é que decide.
Mas na verdade é que eu estou estudando muito (ainda bem que as minhas férias estão chegando) e estou sendo importunada pelos professores sedentos de provas...
Mas nem sempre o que se pensa de tudo é tudo o que nós pensamos...
A cada momento que pensamos ou não, realizamos ou não cada pensamento, é um ato ou não que morre sem ao menos ser realizado. Porque a realidade é o cotidiano, o dia-a-dia, que deve ser encarada como uma rotina constante, sem máscaras ou ilusões. Viva e deixe os outros viverem também...
Mas na verdade é que eu estou estudando muito (ainda bem que as minhas férias estão chegando) e estou sendo importunada pelos professores sedentos de provas...
Mas nem sempre o que se pensa de tudo é tudo o que nós pensamos...
A cada momento que pensamos ou não, realizamos ou não cada pensamento, é um ato ou não que morre sem ao menos ser realizado. Porque a realidade é o cotidiano, o dia-a-dia, que deve ser encarada como uma rotina constante, sem máscaras ou ilusões. Viva e deixe os outros viverem também...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Aspas
"Vencer uma dificuldade sempre nos dá uma alegria secreta, pois significa superar um limite e aumentar nossa liberdade." - Henri Frédéric Amiel
"Nunca se faz uma grande descoberta sem partir de um simples palpite." - Isaac Newton
"Nenhum amor, nenhuma amizade cruza nosso destino sem, para sempre, deixar marcas." - François Mauriac
"Em vão buscaremos ao longe a felicidade, se não a cultivarmos dentro de nós mesmos." - Rousseau
"O amor é como a chuva fina que cai suave - mas transborda o rio." - Provérbio Africano
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Turma da Mônica Jovem
Outra dica de leitura é ler a Turma da Mônica Jovem. Vi na Mundo Estranho desse mês o resumo:
"Mônica peituda, Cebolinha com cabelo, Cascão de banho tomado, tudo em preto e branco. Isso mesmo, Maurício de Sousa resolveu subverter as regras da marca de quadrinhos mais popular do Brasil e lançou uma série mensal com cara de mangá, retratando seus famosos personagens na adolescência. Além do desenho diferenciado, o mais bacana é o cuidado que se tomou com a adequação dos personagens à juventude: Cascão toma banho para não afugentar as gatinhas, Cabolinha só gagueja quando fica nervoso, Magali controlou o apetite e Mônica deixou de ser gordinha."
"Mônica peituda, Cebolinha com cabelo, Cascão de banho tomado, tudo em preto e branco. Isso mesmo, Maurício de Sousa resolveu subverter as regras da marca de quadrinhos mais popular do Brasil e lançou uma série mensal com cara de mangá, retratando seus famosos personagens na adolescência. Além do desenho diferenciado, o mais bacana é o cuidado que se tomou com a adequação dos personagens à juventude: Cascão toma banho para não afugentar as gatinhas, Cabolinha só gagueja quando fica nervoso, Magali controlou o apetite e Mônica deixou de ser gordinha."
Vale a pena ler...
Cabeça de Trovão
Pense num livro massa viu... Quando vi o título, nem me deu vontade de ler. Ele veio numa daquelas capas duras da revista Seleções da Reader's Digest, que vem quatro livros numa capa dura. Um dos outros quatro foi Um Ano Inesquecível, que deu origem ao filme Um Amor Para Recordar, que eu já postei aqui em algum lugar.
Mas voltando, Cabeça de Trovão é muito massa. Acho melhor não lerem esse livro de noite, sozinho em casa. Dá medo. É sério.
Fala sobre uma expedição que o povo faz pra encontrar sei lá o quê (já faz tempo que eu li), pelos cânions dos EUA. E tem uns bichos estranhos, feito lobos, por causa de uma tradição indígena - aí é que dá medo. Mas é muito massa.
Olha um trecho do primeiro capítulo:
"[...]Virou à direita e direcionou o foco da lanterna para o seu antigo quarto. O papel de parede cor-de-rosa descolava em tiras; o colchão era um gigantesco ninho de ratos; os tacos do chão estavam revirados. Do outro lado do corredor, o quarto de seu irmão também estava destruído. Por sobre o cheiro de destruição, no entanto, ela teve a impressão de sentir o levíssimo perfume de flores do ar noturno. Estranho, todas as janelas estão fechadas. Atravessou o corredor em direção ao quarto de seus pais.
Desta vez, não havia dúvida: Nora ouviu o tilintar de vidro quebrado no andar de baixo. Voltou silenciosamente ao topo da escada.
- Quem está aí? - ela chamou.
Somente o vento respondeu.
Ela girou a luz da lanterna pela escada vazia.
- Isto aqui é propriedade particular! - gritou, com o tom de voz mais firme que possuía.
No silêncio que seguiu, Nora escutou um passo abafado próximo ao pé da escada.
- Teresa? - chamou, numa última esperança.
E, então, ela ouviu algo mais: um som gutural e ameaçador, semelhante ao de um animal rosnando.
"Cães", pensou, com súbito alívio.
- Ah! - gritou, agitando a lanterna. - Saiam daqui!
Nora sabia como lidar com vira-latas. Desceu precipitadamente a escada, falando alto e com firmeza. Ao chegar ao andar de baixo, percorreu a sala com o facho da lanterna.
Estava vazia. Os cães deviam ter fugido ao ouvi-la se aproximar.
Nora deu um longo suspiro. Ouviu um passo cauteloso e mais outro em seguida, aterradoramente lento, deliberado. O mesmo perfume de flores acentuava-se no ar pesado, desta vez mais forte.
Em seguida, com o canto do olho, ela viu uma imensa forma peluda correr ao longo da parede. Quando se virou para confrontá-la, um sopro paralisante percorreu suas costas.[...]"
Leiam!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Mude
"Não podemos aguardar que os tempos se modifiquem e nós nos modifiquemos junto, por uma revolução que chegue e nos leve em sua marcha. Nós mesmos somos o futuro. Nós somos a revolução"
Beatrice Bruteau
Beatrice Bruteau
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